Inflação recua em maio, mas no acumulado em doze meses tem a menor taxa em dez anos

Com o fim do desconto nas contas de energia elétrica, aplicado em abril, o IPCA, medido pelo IBGE, avançou em maio após três quedas consecutivas. A alta foi de 0,31%, a menor para o mês desde 2007, enquanto o índice de abril veio com alta de 0,14%. No acumulado em 12 meses, no entanto, o índice desacelerou para 3,60%, a menor taxa no acumulado em doze meses desde maio de 2007, nessa comparação. O resultado de maio veio em linha com a projeção da REAG, que previa inflação de 0,32%. A mediana das previsões de analistas consultados pela Bloomberg apontava alta de 0,47%.

Até abril, as contas de energia elétrica tinham um desconto médio de 6,39% por decisão da Aneel, de modo a compensar os consumidores pela cobrança indevida, em 2016, do chamado Encargo de Energia de Reserva (EER) destinado a remunerar a usina de Angra III. A partir de maio, no entanto, esse desconto deixou de ser aplicado.

A perspectiva da REAG para a inflação neste ano permaneceu em trajetória de queda. A expectativa é que índice agora fique em 3,5%. Para 2018 a projeção se manteve em 3,6%. A meta do Banco Central para a inflação é de 4,5% ao ano.

IPCA MAIO GRAFICO

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